Essa  parece uma pergunta um tanto quanto redundante, mas na verdade a  gordura está presente em quase todos os alimentos industrializados, e  cumprem algumas funções bem específicas, como realçar o sabor de alguns  alimentos. O problema que toda essa gordura que nós comemos sem perceber  acaba ajudando também a aumentarmos de peso. A gordura ajuda a  engordarmos pelos seguintes motivos:
1)  Acentua o gosto dos alimentos e dessa forma, leva a comer-se mais. Ex: o  grande aumento de produtos novos, ricos em energia, mas com poucos  nutrientes.
2) A sensação de saciedade é mais demorada nos alimentos gordurosos do que nos alimentos ricos em fibras. 
3)  O excesso de gordura deposita-se facilmente, enquanto que a ingestão de  cereais e fibras desprende mais energia para ser metabolizado. 
4)  Inatividade física. Ex: A grande e moderna tecnologia substituiu o  trabalho braçal por maquinas e aparelhos que produzem o mesmo trabalho,  poupando energia; a televisão e o automóvel dominaram as atividades de  lazer. Enquanto as pessoas fazem menos exercícios e comem mais alimentos  calóricos, a obesidade avança.
Emagrecer até que é fácil. É uma seqüência de dias de relativas restrições. Come-se de tudo, mas talvez não de forma desejada
É bom lembrar que o emagrecimento é uma fase; e a fase seguinte é a de manter o peso conquistado.
Quem  é gordo carregará para sempre a sua tendência a engordar. Mesmo o magro  que um dia foi gordo, quando se descuida engorda novamente. O gordo tem  um número maior de células de gorduras (adipócitos) em relação a uma  pessoa não gorda, e após o emagrecimento, este número quase não se  modifica, continua o mesmo, ocupando contudo um volume menor. 
No  emagrecimento do corpo, ocorre um emagrecimento dos adipócitos e não a  sua eliminação, logo o emagrecimento não significa o fim do risco de  engordar novamente. 
O  maior desafio para a obesidade é o tratamento. Os tratamentos não  alcançam o sucesso desejado. Apesar de muitos métodos produzirem os  efeitos desejados, depois de 1 ano, mais da metade dos pacientes  recuperam o peso. 
Todo  obeso normalmente já procura um tratamento com certa dose de ansiedade  querendo emagrecer rápido e isto não é bom, pois quanto mais rápido a  pessoa perde peso mais rápido ira recuperá-lo. Quanto mais rápido o  emagrecimento, menos tempo de prepará-lo para a manutenção do peso, e  assim menos chance de sucesso. 
Perdas  rápidas podem ser perigosas a saúde, junto com o emagrecimento a pessoa  deve iniciar uma manutenção que inclua exercícios e dieta equilibrada. 
O  paciente deve se conscientizar que emagrecer é, antes de tudo, um  processo de autoconhecimento, alta dose de amor e desejo de emagrecer e  conhecimento dos fatores que envolvem a obesidade.
A  Sabedoria Chinesa traz em si muitas informações importantes no que diz  respeito à interação homem-natureza. Estas informações começam pelo  auto-conhecimento do próprio ser internamente, de modo que o indivíduo  possa carregar na memória como se ajudar por toda vida, prolongando-a ao  máximo possível. Assim se entende o “TAO” 
A  partir daí, podemos nos colocar dentro do mundo “TERRA” e interagir com  ele. Há uma “troca” entre o homem e tudo o que há no mundo, em maior ou  menor grau. Assim, os fatores naturais entram em contato com o corpo do  animal, através, ou por intermédio das suas alterações. O calor, o  frio, o vento, a umidade, a secura são fatores que contatam  constantemente conosco. São elementos existentes do clima, que podem nos  afetar diretamente. 
Como  vemos, cada elemento pode ser básico, como o calor e o frio, ou ainda  composto por duas formas básicas, como o vento gerado pelo encontro dos  dois anteriores. Por aí entendemos a existência e co-existência de uma  dualidade, de uma polaridade, designada na Filosofia Chinesa por  “YIN/YANG”, ou negativo /positivo, ou mínimo /máximo, etc. 
Esta  polaridade é geradora do existir. Em função dela surgem as energias, as  diferentes formas, o alto e o baixo, o claro e o escuro, o frio e o  quente, assim por diante. Em função dela, também, aparecem as formas  intermediárias, entre cada extremo. Assim, nós também temos dentro de  nós esta polaridade, pois sem ela não existiríamos, como nada existiria.  
A  interação pacífica “YIN/YANG” gera o equilíbrio, a uniformidade, a  vida. A interação desequilibrada destes dois fatores gera a desordem, a  deformidade, o caos e ausência de vida. 
Ambos  coexistem. Um complementa o outro. Quando um se sobressai, definha o  outro. Se a sobressaliência é demasiado grande, um acaba se transformado  no outro. Quer um exemplo? Imagine uma pessoa com febre, uma febre  exageradamente alta. O que acontece a ela? Não começa a tremer? Mas por  quê ela treme se está quente? Por que o Yang, representado pela febre,  cresceu tanto que acaba por se transformar em Yin, representado pelo  tremor de frio, ou calafrio. 
Mas,  não é só de “YIN/YANG” que vive a filosofia chinesa, esta que é a base  da medicina chinesa. Os componentes da natureza, que são básicos para  ela, portanto, também interagem entre si. O mais básico na, “TERRA” vem  da água, que gera a vida para o vegetal = madeira, que pode dar origem  ao fogo, gerando cinzas = terra, de onde se retira o metal. Desta forma,  cria-se um ciclo de geração, a seguir representado:

Estes 5 “movimentos” ou elementos estão  em constante interação, não só nesse ciclo “gerativo”, mas também em  mais quatro outros tipos de relações, que são: qualquer um deles pode  ser reprimido pelo anterior, assim como pode fazer com o posterior; este  sistema se chama de inibição. Pode haver, ainda, uma hiper-estimulação  nos dois sentidos, complementando os dois tipos restantes de atuação  neste pequeno sistema. 
Ocorre,  ainda, que os cinco elementos: água, terra, madeira, metal e fogo,  guardam, evidentemente alguma relação com o corpo humano, como já era de  esperar. Então, cada um desses elementos, retirados da natureza, tem  como representante um órgão interno no corpo humano, como mostra a  relação abaixo. 
madeira → fígado → raiva 
fogo → coração → alegria / tristeza 
terra → estômago → pensamento 
metal → pulmão → preocupação 
água → rim → medo 
Como  se pode ver, além da relação elemento/órgão, há na tabela uma terceira  coluna com sentimentos também participando desta interação. Assim, você  pode estar prejudicando seu fígado ao manter sentimento de raiva em  relação à alguém ou à um fato. Do mesmo modo, você já ouvir falar em  alguém que tenha falecido por ataque cardíaco após uma grande alegria ou  tristeza. 
Você  já conseguiu entender que nós não vivemos isolados, que a natureza pode  nos trazer benefícios, mas também prejuízos, senão estivermos  preparados para enfrentar seus elementos em que nossos sentimentos podem  interferir muito em nosso corpo. 
Se levarmos em conta que gostamos muito de “entender” as causas dos nossos males, vamos para mais uma informação… 
Nascemos  com uma energia chamada vital (Qi ou Chi), que representa a energia  “captada” a partir dos nossos pais, e por este motivo, chamada na Medicina Chinesa de  energia ancestral. Esta energia é responsável pelo nosso crescimento e  desenvolvimento desde a formação do ovo na fecundação até a nossa morte.  A esta energia vão se somando as energias adquiridas pela alimentação e  pela respiração, os dois, básicos para a existência devida. Desta  forma, não paramos de crescer e de apresentarmos desenvolvimento  neuro-psico-motor, pela renovação e manutenção de nossa energia  corporal. 
Com o decorrer dos anos nós vamos, progressivamente, desgastando nossa energia vital, através de erros constantes. 
Erramos  na alimentação, comendo mais, menos ou inadequadamente. Erramos nas  atitudes físicas, desrespeitando nosso corpo, ao solicitar mais dele do  que devíamos e erramos por não aprendermos a conhecer nosso próprio  corpo e por não ajudar no seu “funcionamento” adequado. 
Com  erros sucessivos, os sintomas internos vão encontrando dificuldades  para circularem suas respectivas energias e não só para manter nossas  funções normais, mas também para defendermos das agressões externas,  como infecções, por exemplo. A partir deste ponto, qualquer agressão que  anteriormente seria debelada com a maior facilidade passa a fazer parte  do nosso dia a dia, transformando nossas vidas num constante conviver  com fantasmas de dores e problemas. Por isso, uma “friagem” pode nos  fazer ter ou sentir dores antes não sentidas.
Não encontramos, entretanto, na Medicina Chinesa, somente informações negativas. 
Podemos  através dela vislumbrar uma alternativa para resolução de muitos de  nossos problemas. Encontramos, nessa área uma série enorme de  terapêuticas sempre naturalistas, voltadas para o seu humano que se  integra com o meio na forma de auto respeito, de auto estima e de auto  conhecimento. Apenas para citar alguma coisa, lembremo-nos da  acupuntura, do-in, tui-ná, fitoterapia chinesa, tai-chi-chuan, etc. 
Cada um deles compõe uma pequena porcentagem do que realmente é a Medicina Chinesa. 
Para  nós será importante conhecer um pouco mais da dietética chinesa, da  alimentação seguindo os princípios básicos Yin/Yang e dos 5 elementos. 
Temos  que conhecer um pouco mais sobre nós mesmos, sabendo se somos Yin ou  Yang. Se precisamos de mais ou menos calor em nosso corpo, e assim por  diante.
 
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