A cromoterapia usa as cores do espectro solar para equilibrar o ser humano e promover uma melhora na sua saúde integral. Seus princípios eram conhecidos no Antigo Egito, na Grécia, além da medicina tradicional chinesa e da medicina ayurvédica (indiana). Os princípios da terapia pelas cores presentes na medicina ayurvédica influenciaram muito a formação da cromoterapia ocidental moderna.
As sete cores do espectro solar (as mesmas do arco-íris e dos sete chakras principais), correspondem aos princípios da constituição do ser humano. Quando eles se encontram equilibrados entre si, sem a predominância de um e a falta de outro, o ser humano também se encontra equilibrado em todos os seus níveis de existência – físico/energético, emocional, mental e espiritual. Porém, quando há desequilíbrio entre estes princípios, nós nos desequilibramos em um ou mais níveis de nossa existência.
A cromoterapia pode corrigir ou prevenir estes desequilíbrios, favorecendo maior qualidade de vida e mais saúde para cada um de nós. Pode ser utilizada, sem problemas, como tratamento complementar à medicina convencional, não interferindo na ação das prescrições de seu médico. Ou, como terapia preventiva, para manter o equilíbrio energético interno.
Em um atendimento, o cromoterapeuta analisa individualmente o caso de cada cliente e estabelece um tratamento personalizado. Na entrevista inicial, são levados em consideração os motivos que levam o cliente a procurar a cromoterapia (seja uma doença ou outro motivo), seu tipo psicológico, entre outras informações. Também é realizada uma análise energética do cliente – complementar ao diagnóstico médico -, a fim de descobrir o tipo de desequilíbrio com o qual se está lidando e as melhores cores para corrigi-lo, além de como utilizá-las.
São vários os métodos de utilização das cores. Eis os principais:
Lanterna cromática
É uma lanterna com filtros coloridos removíveis e um cristal na ponta. Com ela, a cor selecionada é emitida no ponto em que se verificou o desequilíbrio energético. É o método mais utilizado na cromoterapia. Os outros métodos costumam ser aplicados como complementos a este.
Água solarizada
Neste método, enche-se uma garrafa de vidro colorido (ou envolta em papel colorido) de água potável. Esta garrafa é colocada sob a luz do sol da manhã (das 6h às 10h). A luz solar, filtrada pelo vidro ou papel colorido, energiza a água, que adquire as propriedades da cor selecionada. Esta água é tomada ao longo do dia, em pequenos goles. A cor e as doses da água solarizada devem ser indicadas por um cromoterapeuta, que leva em consideração o tratamento como um todo. Outras substâncias podem ser solarizadas, assim como leite, óleo de amêndoas (para massagem) e até mesmo alimentos.
Neste método, o cromoterapeuta recomenda que o cliente compre uma ou mais lâmpadas das cores indicadas, e fique exposto à sua luz durante um determinado período, uma ou mais vezes ao dia.
Mentalização de cores
É um dos métodos mais eficazes, mas nem todos conseguem mentalizar as cores. Se o cliente conseguir, pode visualizá-las sobre o seu corpo ou sobre partes do corpo, durante o tempo indicado. No atendimento com a lanterna cromática, o cromoterapeuta costuma realizar ao mesmo tempo esta mentalização, para aumentar a eficácia do tratamento.
Existem vários outros métodos de utilização das cores na cromoterapia, mas estes são os principais. Outros incluem a dieta das cores, o uso de roupas coloridas, banhos de sol etc. Estes métodos serão explicados futuramente em outros artigos.
Abaixo, seguem algumas das indicações terapêuticas das cores.
Lembre-se: Não basta consultar esta ou outras tabelas para fazer um autotratamento, pois várias das cores possuem contra-indicações e não devem ser usadas em cromoterapia, sem avaliar o caso particular de cada pessoa. O vermelho, por exemplo, não deve ser aplicado em quem sofre de hipertensão, enquanto que o azul deve ser usado com cautela em pessoas depressivas. Um cromoterapeuta competente é o profissional que sabe avaliar as cores mais indicadas para cada caso e indicá-las em um tratamento eficaz e responsável. O uso indevido das cores pode causar novos desequilíbrios ao invés de um reequilíbrio geral do ser humano!
VERMELHO: hipotensão, apatia, doenças do sangue, obesidade, indolência. Equilibrador do chakra básico (chakra muladhara).
LARANJA: falta de criatividade, bronquite, cisto no ovário. Equilibrador do chakra sexual (chakra swadhisthana).
AMARELO: cicatrizante, problemas de aprendizado, indigestão, problemas de pele. Equilibrador do chakra umbilical (chakra manipura).
VERDE: bactericida, vaso-dilatador, gripe, regenerador. Equilibrador do chakra cardíaco (chakra anahata).
AZUL: hipertensão, calmante, doenças da garganta, infecções. Equilibrador do chakra laríngeo (chakra vishuddha).
ÍNDIGO: anestésico, glaucoma, sangramento nasal, catarata, insônia. Equilibrador do chakra frontal (chakra ajna).
VIOLETA:cauterizador, materialismo excessivo, psicoses. Equilibrador do chakra coronário (chakra sahasrara).
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